segunda-feira, 23 de maio de 2011

São João Gualberto: Protetor dos Florestais


Resumo do Livro de Dom Emiliano Lucchesi O.S.B.V.,  São Paulo , 1956.

(Escrito por ocasião da inauguração da estátua de São João Gualberto, doada pela Ordem dos Beneditinos de Valombrosa e pela Academia Florestal Italiana à cidade de São Paulo)
No Brasil - Mosteiro São João Gualberto
R. Dr. Argemiro Couto de Barros, 220
Pirituba - São Paulo - Capital
Cep 05.142-040     Tel: (011) 3832-13 06
Na aproximação do milênio Gualbertiano, temos a satisfação em conhecer esta obra-síntese. Neste pequeno volume traça-se um rápido esboço da vida do nosso Santo Fundador, conhecido na mística religiosa como o “HERÓI DO PERDÃO”, e no âmbito humano-ecológico, o precursor em ensinar a importância ética de amar e conservar o que a Providência Divina cria e entrega como benefício à humanidade.

  Pelo carinho e dedicação, evidencia-se um discipulado dos que fizeram esta edição em relação a São João Gualberto, como mestre inspirador na conservação das florestas, confiadas ao zelo dos Engenheiros Florestais. 
Assim também cantara o poeta:
“Para cumprir belas empresas
A arte ajuda e o tino tem parte.
Mas, se o céu não é amigo
Desfaz-se o tino e a arte.”
A nossa gratidão e o desejo que estas páginas possam tornar mais conhecida a figura de São João Gualberto, benemérito no ideal da cultura das florestas, que mereceu ser declarado oficialmente “PADROEIRO DOS FLORESTAIS”, pelo saudoso Papa Pio XII.
Pe. Enrico Angelo Crippa 
Prior
O Nascimento
   João Gualberto Visdomini nasceu em Florença, Itália, por volta do ano 995. Foi o segundo filho de Gualberto Visdomini e D.Villa. Vindos de famílias nobres e ricas, eles foram morar no Castelo de Petroio, em Chianti, a 25 quilômetros da cidade, onde se dedicaram à educação dos filhos.
   Há poucos documentos sobre sua infância e adolescência, porém se sabe que seu pai, senhor Gualberto, como homem de armas, educou seus filhos para serem perfeitos cavaleiros, guerreiros hábeis em armas e batalhas, prontos a defender a honra e o patrimônio da rica família a qual pertenciam. Sabe-se também que a senhora Villa como mãe cristã, educou-os dentro dos ensinamentos da religião.
O Chamado
Os primeiros relatos sobre acontecimentos na vida do Santo se dão a partir de uma tragédia na família. Seu único irmão foi assassinado. Segundo costume da época - em que os grandes, os poderosos, os ricos, faziam justiça pelas próprias mãos, aplicando as leis de Talião: “olho por olho, dente por dente”- João Gualberto assumiu o compromisso de punir o criminoso e assim vingar a injúria feita à família.
Para cumprir sua vingança saia todas as manhãs a procura do seu mortal inimigo. Na manhã da Sexta-feira Santa do ano de 1028  não foi diferente. Partiu de seu castelo, armado e acompanhado de seus homens.  Eis que, numa curva do caminho para Florença, encontra o assassino de seu irmão.
Logo esporeia o cavalo, desembainha a espada, lançando-se sobre o inimigo gritando:  - Considera-te um homem morto!
O infeliz, vendo-se impossibilitado de fugir, ou pelo menos de defender-se, lança-se de joelhos, cruza os braços sobre o peito e implora piedade: - Por amor de Cristo, de quem hoje recordamos a dolorosa paixão, perdoa o meu pecado!
Diante de tal atitude e de tais palavras, João atira ao solo a espada, apeia do cavalo, abraça ternamente o inimigo e beija-o com afeto. A seguir, como se não acreditasse em si mesmo, olha para as próprias mãos para dar-se conta de que estão puras de sangue. 
Então se dirigiram para a Basílica de São Miniato onde estava terminando os atos de adoração da sexta-feira Santa da Cruz. São João Gualberto, tomando pela mão o que tinha sido seu inimigo, o assassino de seu irmão, sobe a pequena escadaria, entra na Igreja, ajoelha-se diante do crucifixo bizantino. E quando, entre lágrimas, está contando a Cristo a alegria de haver perdoado, todos presentes notam que o Crucifixo se destaca da parede e se inclina para ele, como sinal da aprovação divina.  Enquanto, com os olhos estáticos contemplava o Crucifixo que se inclinava para ele, ouviu no íntimo da alma o apelo: “Vem e segue-me”. Sem demora, dispensa seus soldados, bate à porta da abadia, pergunta pelo superior e pede-lhe a caridade de recebê-lo entre seus monges.
O Novo Campo de Batalha
Com 33 anos de idade esse nobre guerreiro escolheu o caminho do serviço, da humildade, da penitência, do estudo e da oração.  Como qualquer homem de armas do seu tempo, nunca tinha precisado aprender  a ler ou necessitado estudar.  Sabia cavalgar, manejar armas, comandar em guerras e tudo mais que fosse preciso para ser um cavaleiro. Mas, tendo-se feito monge, dedicou-se totalmente a nova vida escolhida, usando todo tempo livre para os estudos.  Tanta disciplina, dedicação e esforço conquistaram a admiração e o respeito dos seus irmãos de  ordem.
Lobos em pele de ovelha
Em 1035 acontece um caso de Simonia na sucessão do Abade de S. Miniato.  Simonia é a nomeação para cargos ou obtenção de favores dentro da Igreja mediante dinheiro.  Assim que soube da compra da nomeação João Gualberto ficou indignado.  Esta indignação precipita um fato que nos mostra que o antigo cavaleiro aprendeu a usar uma nova arma, a palavra.  E ele usou a serviço da Igreja.  Ele sai do mosteiro, desce a Cidade de Florença e denuncia o fato na praça pública num dia de feira e convoca a população a reagir. Devido a mobilização popular a situação foi revertida. Mas ele e um confrade se recusam a voltar àquele Mosteiro e iniciam uma marcha. Foram primeiramente ao Mosteiro de Camaldoli, onde os monges viviam em oração numa vida eremita, contemplativa, afastados da sociedade.  Passaram pouco tempo lá e reiniciaram a viagem a procura de que Deus lhes mostrasse onde os queria.
A faia sagrada
Certo dia ao cair da tarde, os dois monges já exaustos, o tempo se fechava anunciando tempestade, estavam numa região montanhosa a mais de 1.000m de altitude. Escolheram uma árvore, uma faia, e abrigaram-se embaixo dela. Durante a noite esta árvore curvou seus galhos, protegendo-os. Ao amanhecer ambos estavam secos e aquecidos. Vendo isto São João Gualberto entendeu: - O Nosso Senhor nos quer aqui. E assim foi. Deste ano em diante a Faia que indicou a vontade de Deus aos monges foi sempre a primeira a florir. Este local era Vallombrosa, palavra italiana para “Vale de Sombras”.
Os primeiros tempos
Ao se instalarem lá encontraram pessoas que já moravam nos bosques. Os desvalidos que tinham nas florestas alguma comida e abrigo e os eremitas que procuravam um lugar longe da maldade humana. Muitos destes aprenderam rapidamente a admirar e respeitar a santidade destes monges que, sem abandonar as orações e leituras, iniciaram a trabalhar na terra e a construir o Mosteiro.  E mais monges vinham de toda parte para se por às ordens de São João Gualberto. Mas também havia os bandidos e ladrões que usavam os bosques como esconderijo. Os salteadores, vendo como os discípulos de São João Gualberto aumentavam, começaram a perseguir os monges de todos os modos: injúrias, agressões, roubos e pancadas.  Orientados pelo Santo, os monges não se deixaram contaminar pela violência. 
Com suas orações e exemplo de vida de alegrias fraternas e paz conseguiram converter alguns dos perseguidores e expulsar outros, cujas almas não suportam a proximidade da paz e harmonia, para bem longe.  Resolvido o problema das pessoas ruins, surgiram os espíritos ruins.  Coisas estranhas começaram a acontecer. Viam-se pelas florestas figuras medonhas, ouviam-se vozes horrendas blasfemando.  Aos monges assustados João lembrava as palavras de Santo Agostinho:  -”Não temais, Satanás é qual cão acorrentado que só pode morder a quem imprudentemente dele se aproxima; só exerce seu poder sobre os fracos, os negligentes e os que perderam o temor de Deus.”
Os discípulos fortalecidos na fé permaneceram firmes nas suas vidas de serviço a Deus, sem deixar nada assustá-los.
O Mosteiro de Valombrosa
Assim nasceu a Ordem dos Monges Beneditinos de Valombrosa. São Bento ao escrever a Regra da Ordem propôs-se criar uma escola que chamou de Escola do Serviço de Deus. Com esta escola São Bento de impôs dois fins: formar santos monges e preparar eficientes auxiliares para a humanidade e a Igreja.  Logo o monge Beneditino deve permanecer um operário de Deus, esteja ele cantando em coro os louvores do Senhor, ou na cela estudando ou transcrevendo manuscritos antigos e leis, ou ensinando, ou nos campos recuperando e cultivando terra, ou, nas montanhas, cuidando de bosques e florestas, ou nos abrigos alpinos recolhendo viajantes perdido, ou entre infiéis a quem deve converter à verdadeira fé. Seguindo com disciplina e austeridade estes preceitos São João Gualberto plantou em Valombrosa um centro de estudos e aprendizagem respeitado por todos.   A própria Igreja  enviava  ao  mosteiro  seus  padres e bispos para aprofundarem seus estudos. Pessoas de todos os lugares traziam seus filhos para estudarem lá. Os jovens e crianças estudavam, oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro. Nos séculos que se seguiram viveram em Valombrosa Monges virtuosos; floresceram aí teólogos, filósofos, artistas, literatos, com uma especialização particular nas línguas orientais, nas matemáticas, na botânica e em todas essas matérias foram ótimos mestres também nas universidades.
Tanto que a cidade de Milão convidou os Valombrosanos a fundar a cátedra de botânica na célebre universidade de Pavía, ao mesmo tempo que as universidades de Pádua, de Roma e de Londres se dirigiam a Valombrosa para conseguir mestres competentes em tais assuntos. Galileu Galilei foi noviço e aluno em Valombrosa onde recebeu as primeiras noções do seu sistema planetário do Abade Orácio Morandi. Mais tarde tornou-se mestre de Matemática na Abadia Valombrosana de Passignano.
O cultivo dos Bosques
São João Gualberto não só se dedicou ao apostolado religioso e caritativo, mas, inspirando-se no programa beneditino, resumido no binômio Reza e Trabalho, exerceu também fecunda missão social mediante trabalho mais útil, mais sagrado, dedicando-se com os seus monges à agricultura e à silvicultura. Historiadores e biógrafos de São João Gualberto nos mostram que ele lançou os primeiros germes para o cultivo racional dos bosques de Valombrosa e apontam os Valombrosanos como precursores da lei agrária; pois eles iniciaram a divisão da propriedade, criaram a burguesia rural, e deram poderoso impulso ao melhoramento das condições sociais do povo. Os filhos espirituais de São João Gualberto, para desenvolver o trabalho iniciado por seu Santo Fundador, tiveram de lutar não somente contra as dificuldades do terreno, mas vencer preconceitos profundamente radicados, e interesses egoístas. Entretanto, confiando em Deus e na boa causa, venceram todos os obstáculos: as montanhas de Valombrosa foram coroadas de bosques espessos e ricas florestas. E, ainda hoje, nos montes que rodeiam o Mosteiro de Valombrosa, onde São João Gualberto começou os primeiros trabalhos de silvicultura, contemplam-se copadas árvores que fazem a admiração dos estrangeiros e tornam Valombrosa um dos mais deliciosos lugares europeus de veraneio  e ecoturismo.
O Protetor dos Florestais
Por esta razão em 12 de janeiro de 1952 o Papa Pio XII proclamou São João Gualberto Protetor dos Florestais. Seu dia se comemora em 12 de Julho, pois foi nesse dia do ano de 1073 que, na idade de 78 anos, São João Gualberto encerrou a sua jornada laboriosa e entregou multiplicado, ao Pai Celeste, o talento que havia recebido.

Resumo do livro: São João Gualberto - Fundador dos Monges Beneditinos Valommbrosanos - Protetor dos Florestais”
Escrito por: Dom Emiliano Lucchesi - Abade de Valombrosa (Florença - Itália), em 1956, por ocasião da inauguração da estátua de São João Gualberto, doada pela Ordem dos Beneditinos de Valombrosa e pela Academia Florestal Italiana à cidade de São Paulo.
Agradecimentos: À Equipe da Revista Família Cristã e
Ao  Mosteiro São João Gualberto pelas informações prestadas,
À Eng.Florestal Brígida Duarte, pela adaptação e resumo
e a Rachel Duarte pela foto da estátua que se encontra no Horto.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Telhados verdes são isolantes térmicos, previnem inundações e têm benefício psicológico



mar 08, 2011 21 Comentários por Colunista
Fonte : http://style.greenvana.com/2011/telhados-verdes-sao-isolantes-termicos-previnem-inundacoes-e-tem-beneficio-psicologico/


Em arquitetura sustentável, nenhuma ideia me parece tão bem difundida quanto a dos telhados verdes. Eu diria até que eles viraram o verdadeiro símbolo dessa arquitetura, apesar de serem ainda pouco executados e ter seus benefícios muitas vezes desconhecidos do grande público.
Apesar do conceito dos telhados eco já ter sido posto em prática na antiguidade, nos Jardins Suspensos da Babilônia (século VI), nos tempos modernos seu precursor foi o arquiteto-urbanista Le Corbusier, que listou esta ideia em seus cinco pontos da arquitetura moderna. No Rio de Janeiro, Le Corbusier o implantou pela primeira vez no edifício do MEC (ex-Ministério da Educação e Cultura, o Palácio Gustavo Capanema), em um projeto desenvolvido por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Machado Moreira, entre outros — todos nomes que viriam a ser os grandes mestres da arquitetura moderna no Brasil.

Para Le Corbusier, as cidades modernas encontravam-se asfixiadas, sem áreas verdes suficientes, que pudessem propiciar uma boa qualidade de vida. Portanto, além de propor que os novos bairros das cidades fossem construídos de forma mais espaçada, propunha que os edifícios tivessem terraços-jardim.

Como comentado na minha coluna anterior (sobre cidades compactas), esta teoria de se espaçar os edifícios provou-se equivocada quando almejamos cidades mais sustentáveis. Pois assim geramos uma dependência no automóvel.

Mas então, quais seriam os benefícios dos telhados verdes? O uso deles funciona como um excelente isolante térmico, de baixo custo, que faz com que utilizemos menos o ar-condicionado, poupando o gasto de energia elétrica. Além disso, o solo dos telhados verdes absorve a água das chuvas, retendo a mesma durante as tempestades, aliviando as tubulações de águas pluviais da cidade e, portanto, prevenindo inundações.


Também é claro que as áreas verdes atuam purificando o ar, absorvendo o gás carbônico e produzindo oxigênio, além de propiciarem espaço para relaxar ao ar livre — um enorme benefício psicológico.

NOTA DO COLUNISTA: Para ler mais sobre Le Corbusier e suas teorias, aconselho o livro “Por Uma Arquitetura” (Editora Perspectiva), de 1923. A reedição foi publicada em São Paulo, em 1981.

Rafael Saraiva ( é arquiteto e urbanista graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)  e pós-graduado em Planejamento Urbano pela TU Delft, na Holanda. Vive em Roterdã, onde já integrou as equipes das empresas Kempe Thill e KCAP Architects and Planners, e é proprietário da Random, rede interdisciplinar que desenvolve projetos em arquitetura, urbanismo, moda, design e vídeo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DENGUE: FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA PARA COMBATER A DENGUE



1/2 litro de álcool;
1 pacote de cravo da Índia(10 gr);
1 vidro de óleo de neném (100ml)

Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoa, camomila, erva-doce, aloe vera). 
 

Passe só uma gota no braço e nas pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Governo fará reunião em busca de consenso sobre Código Florestal



Fonte: Garça Online
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou nesta terça-feira (19) que governo fará uma reunião no início da próxima semana para tentar um consenso em torno do projeto que altera o Código Florestal. O relator da proposta na Câmara, Aldo Rebelo (PcdoB), está concluindo o texto final, que deve ser colocado em votação no início de maio.
“O governo está num processo de decisão final e vai fazer uma reunião com ministros e parlamentares”, disse Chinaglia, após se encontrar com o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, no Palácio do Planalto.
 Segundo Chinaglia, o objetivo é chegar a um acordo entre os integrantes do governo. “Não tem essa história de que o ministro da Agricultura pensa de um jeito, o do Meio Ambiente pensa de outro. O governo vai ter uma palavra única”, afirmou.
Mais cedo nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse que coloem votação no começo de maiocará  o projeto de lei que modifica a legislação ambiental. A data prevista é 3 e 4 de maio, de acordo com Maia.
Segundo o parlamentar, o relator do projeto poderá fazer ajustes no texto até início do próximo mês. Aldo Rebelo já havia dito que ainda faria alterações para que se chegasse a um projeto consensual.
Para o presidente da Câmara, ainda não há consenso, mas até a votação deve haver acordo sobre 99% do parecer de Rebelo.
As mudanças no Código Florestal foram aprovadas em julho do ano passado em comissão especial na Câmara. Agora, o tema precisa passar pelo plenário da Casa e depois ir para o Senado. Ruralistas querem a aprovação rápida do texto. Ambientalistas criticam principalmente a anistia a quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Água e Clima : contribuições para o desenvolvimento sustentável.


Fonte : http://www.petrobras.com.br/minisite/ambiental/apresentacao/
Alinhado ao Plano Estratégico e ao Plano de Negócios, o Programa Petrobras Ambiental confirma o compromisso da Companhia em contribuir para a implementação do desenvolvimento sustentável, estratégia que se evidencia no enfoque integrado dos processos produtivos e do meio ambiente. Por meio de sua política de patrocínio ambiental, a Petrobras investe em iniciativas que visam à proteção ambiental e à difusão da consciência ecológica.
O Programa se caracteriza por atuar em temas ambientais relevantes para a Petrobras e para o País, articulando iniciativas que contribuem para criar soluções e oferecer alternativas com potencial transformador e em sinergia com políticas públicas.
O novo tema do Programa é “Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável”.
De 2003 a 2008, o Programa Petrobras Ambiental investiu mais de R$ 150 milhões em projetos de pequeno, médio e grande portes desenvolvidos em parceria com organizações da sociedade civil de todo o País, abrangendo dezenas de bacias, ecossistemas e paisagens na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
Mais de 5 mil espécies nativas foram estudadas em uma área de influência direta de 9 mil hectares, atendendo a 23 milhões de pessoas direta e indiretamente em 129 municípios de 17 estados brasileiros.

Promovendo a Cidadania
Fonte: http://www.petrobras.com.br/pt/meio-ambiente-e-sociedade/promovendo-a-cidadania/
Atuar com responsabilidade social em todas as nossas atividades é um desafio que temos orgulho de vencer a cada dia. Ao longo dos anos, aperfeiçoamos o nosso jeito de interagir com os públicos de interesse e adquirimos importante experiência no assunto.
A criação da Política de Responsabilidade Social, em 2007, foi um passo decisivo para a Petrobras, pois esse tema tornou-se uma função corporativa em nosso Plano Estratégico.
Agora, temos como meta ser referência internacional em responsabilidade social na gestão dos negócios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Estamos no caminho certo, pois, pela quinta vez consecutiva integramos o Dow Jones Sustainability Index, referência entre os investidores que procuram empresas socialmente responsáveis; e adotamos uma gestão alinhada aos dez princípios do Pacto Global da ONU, do qual somos signatários desde 2003.
Acreditamos que o diálogo permanente é fundamental para alcançar nossos objetivos. Buscamos reduzir riscos, evitar impactos sociais negativos e gerar resultados positivos por meio do relacionamento com as comunidades onde desenvolvemos atividades. Conhecendo a realidade que nos cerca, asseguramos a inserção social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sempre respeitando a diversidade.
A significativa importância da Responsabilidade Social na Companhia se traduz em investimentos. E para democratizar o acesso a esses recursos, criamos o Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, que pretende investir R$ 1,2 bilhão até 2012. Por meio de seleção pública, são escolhidos projetos que contribuam para a redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil.
São iniciativas capazes de transformar condições aparentemente difíceis, como a Rede de Reciclagem de Resíduos, que desenvolve ações voltadas para a inserção social e produtiva dos catadores de materiais recicláveis. O projeto beneficia diretamente cerca de 7200 pessoas e 143 instituições de catadores.
Além de projetos que incentivam a geração de renda e oportunidade de trabalho, damos especial atenção à educação para a qualificação profissional e para a garantia dos direitos da criança e do adolescente. Desta forma, fazemos nossa parte como maior empresa brasileira e contribuímos para o desenvolvimento do nosso país.

Preservando o Meio Ambiente
Fonte:http://www.petrobras.com.br/pt/meio-ambiente-e-sociedade/preservando-meio-ambiente/
Sustentabilidade: palavra que está na cabeça de quem se preocupa com o meio ambiente e com o futuro do planeta. Na Petrobras, a responsabilidade ambiental faz parte da nossa missão e está totalmente ligada ao negócio. Trabalhamos hoje para garantir o futuro sustentável das próximas gerações.
Mas será que é possível explorar e produzir petróleo com respeito ao meio ambiente? Nós provamos que sim. Além de apoiar projetos ambientais – de 2003 a 2008, o Programa Petrobras Ambiental investiu mais de R$ 210 milhões – somos os primeiros a dar exemplos de ações sustentáveis.
Nosso foco é a ecoeficiência. Para nós, não basta produzir, refinar e distribuir petróleo dentro dos mais rigorosos padrões de segurança. Com a utilização racional de água e energia, e a menor geração possível de efluentes, resíduos e emissões em todas as nossas unidades, reduzimos o impacto no meio ambiente e reforçamos nosso compromisso com a busca da excelência em nossas operações.
A Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, é um exemplo concreto de reuso de água: ela é a primeira unidade com descarte zero de efluentes. Temos a quase totalidade de nossas unidades no Brasil e no exterior
certificadas em conformidade com as normas ISO 14001 (relativa do meio ambiente) e BS 8800 (relativa a segurança e saúde).
O Limite Máximo Admissível (LMA) para a geração de resíduos sólidos perigosos em nossos processos é outra ação prática de responsabilidade ambiental, além do monitoramento das emissões atmosféricas. De 2008 a 2015, nossa meta é evitar a emissão de 29,7 milhões de toneladas de CO2.

Entre em contato com os Centros de Defesa Ambiental em todo o Brasil

Telefones 24 horas
(CDAs) também fazem parte de nosso compromisso com a segurança ambiental, pois garantem máxima proteção às nossas unidades operacionais em caso de emergência. Localizados em pontos estratégicos de operação, os CDAs complementam os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades da Companhia.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010